O príncipe Harry ajudou a fundar a Sentebale aos 21 anos para dar continuidade ao legado de sua mãe, a princesa Diana, que se dedicava à luta contra a AIDS.
Recentemente, ele foi acusado de “assédio e intimidação” por Sophie Chandauka, presidente de uma instituição de caridade africana que ele cofundou em 2006. Até esta semana, Harry ocupava o cargo de padrinho da ONG, um compromisso que manteve mesmo após se afastar da monarquia britânica em 2020.
Na última terça-feira, o príncipe anunciou sua renúncia ao posto, afirmando que a decisão foi tomada em conjunto com o cofundador da organização, o príncipe Seeiso de Lesoto. Ele explicou que a saída ocorreu em solidariedade a cinco membros do Conselho de Administração que renunciaram devido a um conflito com Chandauka.
Esses membros pediam a destituição da presidente, que assumiu o cargo em julho de 2023. No entanto, Chandauka contestou a decisão no Alto Tribunal de Londres, o que acabou levando à saída coletiva do grupo.
Em entrevista à Sky News, Chandauka afirmou que Harry divulgou “informações prejudiciais ao público sem me consultar, nem aos meus diretores nacionais ou ao diretor-executivo”. Ela classificou a atitude como um caso grave de “assédio e intimidação”.
Além disso, em um comunicado recente, Chandauka declarou que expôs questões como “abuso de poder, intimidação, misoginia” e racismo contra mulheres negras dentro da organização.
Fonte: sapo.pt
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