Empresários e economistas manifestaram satisfação com a decisão do Banco Central de exigir a conversão de, no mínimo, 50% das receitas em moeda estrangeira. A iniciativa é vista como uma forma eficaz de aumentar a disponibilidade de divisas no mercado nacional.
De acordo com a Confederação das Associações Económicas de Moçambique, há mais de três meses, mais de 60 empresas locais enfrentam dificuldades no acesso a moeda estrangeira, o que torna esta medida um alívio bem-vindo, embora limitada pelo seu caráter temporário.
Relativamente à conversão total das receitas provenientes da reexportação de produtos petrolíferos, a medida é interpretada por Vuma como uma forma de distribuir responsabilidades entre os intervenientes do setor financeiro.
O economista Hélio Cissa acredita que essas decisões podem fortalecer a oferta de divisas no país e contribuir para a recuperação do poder de compra das famílias. Já Clésio Foia destaca que as novas regras irão pressionar grandes empresas a manterem parte dos seus rendimentos no sistema financeiro nacional.
Em geral, a medida é entendida como uma resposta positiva do Banco de Moçambique às preocupações expressas pelo setor privado.
Fonte: Opaís
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